Desde 22 de agosto de
2001
Foi fundado pelo Tata Mufumbi Kitambo e pela Mametu Auiza Lundire,
ele iniciado no dia 19 de julho de 1991, e ela no dia 29 de outubro de 1994,
ambos pela Mametu Imbasimbe, do Abasa Ngola D’janga Mametu Ndanda Nlunda.
Localização: Rua Natividade, 16, bairro Figueira 2, Miguel
Couto, distrito de Nova Iguaçu, Estado do Rio de janeiro.
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Tata Jubiaba |
ÁRVORE GENEALÓGICA
Tata Miguel Arcanjo de origem kongo
Tata Jubiaba
Tata Londira (Joãozinho da Goméia)
Mametu Nangakovi
Tata Biole
Tata Anange/Mametu Nganga Kanumene
Mametu Imbasimbe/Mametu Matambenganga
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Tata Biole com uma muzenza |
Referência fotográfica: Tata LembaDiala-herdeiro da Nzo do Tata Biole
ORIGEM DO NOME MUXITU
No dia que foi assentado a casa, o caboclo do Tata Mufumbi
Kitambo, boiadeiro Sêu Zé de Campina Grande, deixou dito que o nome do terreiro
deveria ser ORIGEM DAS MATAS, o que em seguida foi traduzido para o kikongo,
ficando então Ndunda ria Muxitu e daí surgindo a Ndanji Muxitu.
USO DE MUKANGE (MÁSCARA RITUALÍSTICA BANTU) NO NZO NDUNDA RIA
MUXITU
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Nkisi Mavambu do Tata Hoxi Mbalami |
Em 19 de dezembro de 2009, no Ndunda ria Muxitu, o Tata Hoxi
Mbalami, Pai Décio Silva, recebeu do Tata Mufumbi, o Kituminu Sambuadi Mivu (Obrigação
de Sete anos) ye Ntanda (Direitos sacerdotais), ocasião esta que o nkisi
Mavambu (Nkisi do Tata Hoxi Mbalami) usou a mukange pela primeira vez.
SIGNIFICADO: Nós somos a imagem e semelhança (espiritual) do nosso
ancestral. A máscara é uma representação desse ancestral sobre a matéria.
Em alguns relatos ditos por pessoas de origem banto, é dito que a máscara
é posta no rosto porque algumas pessoas ao incorporarem o ancestral ficava com
rosto desfigurado. A incorporação é uma forma de humanizar a divindade e
divinizar o ser humano, assim a máscara corresponde também a humanização do
divino. Claro que aqui no Brasil não se faz como se fazia nas regiões
bantos, mas é uma forma de se aproximar das tradições, separando o
culto dos costumes europeus. É um assunto complexo e não deve ser entendido
como verdade única, mas apenas como um resgate que com certeza seria feito
pelos fundadores das mais diversas raízes do candomblé de Angola, caso estes
tivessem o mesmo acesso que temos hoje.
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Muzenza Kitanji |
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Nkisi Nkosi do Tata Mufumbi Kitambo |
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Nkisi Nkosi do Kutala Kitanji (Filho carnal do Tata Mufumbi) |
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Tata Mukongo Mbila da Mametu Auiza Lundire |
Orgulho de pertencer a essa Ndanji.
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